
Do telex ao TikTok: como a mistura de gerações está revolucionando o ambiente corporativo
Imagine uma reunião de equipe em plena segunda-feira. De um lado, João, 59 anos, com mais de três décadas de experiência no setor...
No trabalho, cada pessoa carrega suas próprias ambições. Tem quem queira ganhar experiência para turbinar o currículo, quem sonhe em chegar a um cargo de liderança, quem valorize a estabilidade ou até quem veja o emprego como um trampolim para novos desafios. Esses objetivos individuais são legítimos, e mais: são combustível para o engajamento. Mas dentro da empresa, existe também um objetivo central que precisa estar no radar de todos: entregar resultados, crescer e fazer a organização prosperar.
É como um jogo de futebol. O atacante pode querer ser artilheiro do campeonato, o goleiro sonha em ser lembrado como paredão, e o volante pode estar pensando em chamar a atenção de um olheiro europeu. Mas, se cada um só jogar para si, o time perde. No fim, o que realmente importa é a vitória coletiva.
E a ciência comprova isso. Segundo um estudo da Gallup, colaboradores que entendem como suas tarefas impactam o objetivo da empresa têm 3,5 vezes mais engajamento. Já um levantamento da Deloitte aponta que empresas que alinham metas individuais às organizacionais registram até 72% mais lucro. Ou seja: quando os sonhos pessoais encontram o propósito coletivo, quem ganha é todo mundo.
O psicólogo Edwin Locke, criador da teoria do estabelecimento de metas, já dizia: objetivos claros e desafiadores elevam a performance em até 90% em relação a metas vagas como “faça o seu melhor”. Parece óbvio, mas muitas vezes o que trava não é a meta, e sim a comunicação. Afinal, de que adianta querer crescer se você não consegue conversar com quem realmente pode te ajudar a chegar lá?
E aqui entra um ponto essencial: ser assertivo. Quantas vezes você já viu alguém com um problema reclamar para a pessoa errada? É o famoso “telefone sem fio corporativo”: você comenta com o colega do lado, que repassa para outro, que talvez avise o responsável… e quando chega a quem deveria, a mensagem já está distorcida (ou não chega nunca). Enquanto isso, o problema segue lá, firme e forte.
Agora, pense diferente. Se você quer mostrar que tem perfil de liderança, em vez de reclamar, procure quem possa resolver, apresente a situação e até sugira uma solução. Essa atitude não só resolve a questão mais rápido, como mostra maturidade e visão de equipe. Quer ganhar experiência? Aproveite os desafios como treino: converse direto com seu gestor sobre onde quer se desenvolver, peça feedback, e se envolva em projetos que te tirem da zona de conforto. Quer crescer na carreira? Lembre-se: quando a empresa cresce, você cresce junto e alinhar seu trabalho ao objetivo coletivo é o caminho mais curto até lá.
E isso não é só papo motivacional. A consultoria Bersin by Deloitte revelou que colaboradores que recebem feedback frequente e sabem claramente o impacto do seu trabalho têm 50% mais chance de superar suas metas. Além disso, 94% dos profissionais afirmam que permaneceriam mais tempo em uma empresa que investe no seu desenvolvimento de carreira. Ou seja, alinhar objetivos pessoais com o da empresa não é só questão de engajamento, mas também de retenção de talentos.
No fim do dia, é simples: acertar é humano, mas acertar juntos é o que faz uma empresa ser imparável. Cada sonho individual é importante, mas quando ele se conecta ao propósito coletivo, o trabalho deixa de ser só rotina e vira parte de uma construção maior. Porque crescer sozinho até pode ser possível, mas crescer em equipe, e ver todo mundo avançando junto, é muito mais poderoso.
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